quinta-feira, 27 de março de 2008

Jennifer Magnética - Placenta

(imagem obtida no jojoruas.blogspot.com)

Faz tempo que tô sêco e aguado (pois sofro de aguamento) pra postar esse CD.
Os caras são bons. Eles têm um "rock sincero" (já lí essa frase e achei incrível!). Mas é isso.

Fiquei sabendo do som deles pelo meu mano
Luiz - guitarrista de primeira, faz um e-x-c-e-l-e-n-t-e cover de David Gilmour (Pink Floyd), entre tantos outros. Manda bem. Dentre outros tantos lugares, tocou em bandas de Rio Preto, Bauru, Lins (êita interiorzão de São Paulo, sô!). E tem material próprio. Sabe muito. Rimos muito ao falar dos festivais de Águas Claras, de Lucélia, dos shows do Kiss no Brasil... Hahahaha... quanta poeria... quanta viagem... quanta velharia. Pois é, crianças, num mundo de "créus", kreuz-credo: prefiro algumas velharias. Referências são importante.

Então!!... Adorei esses caras... Até mandei um e-mail mal-educado para eles!! (Esse Delta9 é um porre. Merece o exílio de sí próprio. Uma auto-abdução lhe cairia bem. )
E os caras responderam o e-mail!! Na maior boa educação.
Ainda não falei pessoalmente com os caras, nem por telefone, nem por interfone, nem por telepatia...
Mas parecem ser aqueles sujeitos que têm paciência com os babacas de plantão (no caso, mim). -->[Tudo bem: eu sei que quem respondeu foi a secretária da produtora, mas vou continuar fazendo minha média meio requentada (já que de requinte não entendo nada).]<--

Eis a ridicularidade da minha mensagem:
Cês nem sabem quem eu sou. O que, aliás, não faz a menor diferença... Porém, posso divulgar o trabalho de vocês DE GRÁTIS!! Incrível, não é? Porém... hahaha... lá vem o susto! Preciso de um CÓPIA de seu CD em bitrate 48Kb/s, estéreo. Aí você me diz: "_Pôrra, Delta9, qualé? Ce que pirateá?!" Daí, mim responder: "_Não, mané. Mim não pirateia. Mim não ganhar dimdim com trabalho alheio. Mim divulga pra quem qué apreciá!! Ocêis é que ganha depois, com shows, quando UM MONTÃO DE GENTE já conhece o somdocêis..." Tô aqui de abelhudo. Um passarinho verde-neon me disse que o som docêis é duca. Se ocêis qué que eu espalhe DIGRÁTIS, me mandem o álbum ripado em 48Kb/s (assim não vai tê manézim quereno copiá, pois a qualidade vai ser muito baixa para gravar CD) e autorizando a publicação da "cópia de divulgação", digamos. Mais, se ainda assim ocêis fô cagão dimais, apesar do PUTA SOM QUE FAZEM... manda o CD ripado como eu disse, com apenas 1 minuto de cada música (com um feidinzin-out). Não tô nem aí com sua grana. Só quero divulgá seu som. Respondam, se quiserem, para melhores detalhes... Fui. Delta9
Agora a resposta dos caras:
Se vc quiser, nós mandamos as músicas numa qualidade melhor. Para nós,
pirataria é um ato digno. Espalhe as múusicas a vontade e fça muitas
cópias!
Jennifer Magnética
Ceis tão veno? É ôtro níver!!

Vamos ao que interessa: PLACENTA!

Muito bom álbum, repleto de citações. Bem concebido, bom conceito. A cover-art é um caso a parte. MUuuito boa.
Na capa o galo, no verso o ôvo no prato (o pessoal do "Eu Ovo" vai adorar!).

Aliás, perdoem minha redudante ignorância, mas "ovo" não tem acento nem no verbo "ovar" [mas aí já tem que assentar, tá certo?]
Voltemos ao ovo - que, aliás, está no miolo do encarte envolvido pelas letras das canções, bem como a gema (que também não tem acento, nem no imperativo do verbo!), que também vem "envolvida" pelas letras.

Placenta, ovo, gema, galo... Acho que ao invés deles venderem o CD baratinho (muito baratinho, na verdade, tanto nos shows como nesse site aqui) deveriam distribuir ovos decorados nos shows. Não seria legal? Mas pode ser má idéia: sabe-se lá onde o pessoal da platéia vai guardar esses óvos!!! (Jack, meu jacarezinho verde-neon, acaba de me olhar torto... muito ajuizado... várias denúncias... vários processos... Ok, Jack, eu paro.).

Onde eu estava? Ah, sim, aqui mesmo.
Bem, vejamos essa banda.


JENNIFER MAGNÉTICA.
Gostei do nome.

Os carinhas são músicos de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso DO SUL (o pessoal de lá fica meio de cara quando alguém esquece disso).
De lá vieram Tetê Espíndola, Almir Sater, Paulo Simões, Geraldo Espíndola (que é sensacional) e o Jerry Espíndola. O grupo Lírio Selvagem saiu de lá, e lançou Tetê. Além dos sons rurais já conhecidos, tem muito blues e rock. De cara me vem o Bando do Velho Jack na memória (tão falha). Cês têm que conhecer. Tem uma febre de bandas naquelas paragens...

JEAN STRINGHETA (guitarras), RODRIGO FALEIROS (baixo) e DIOGO ZARATE (bateria) são estudantes de música da Federal de lá. Não estão a passeio nessa viagem, não. Sabem muito bem o que estão fazendo.
Eles são pintos chocados de ovo anterior (desculpem, não pude resistir..): a banda Tomada Acústica (polissemia é o que não falta presses caras, textual ou visualmente).
Segundo as palavras próprias deles mesmos, têm a influência de Los Hermanos, The Beatles, Mutantes, Karnak, Black Sabbath, Ira!, Júpiter Maçã, The Kinks, The Who, e mais alguma coisa. Se você gosta desses, vai gostá deles.


Vejamos as músicas (é, moçada afoita, hoje meu teclado vai sofrê. Mas não precisa lê issutudunão... seseunegócio é só baxá... báxa, fío... vaidiretoprolinkláembaixo.):

01 Domingo Eu Passo Aí
Riff pegadô. A letra (elas todas) é muito boa: "Quanto tempo já faz que eu não venho à nossa casa / E você nem reparou que o cimento tá rachando". O solo depois de "Segue seu destino meu filho", é muito bem colocado.

02 Quadragézima de Mozart

Hahaha! Matei um pouco de saudades dos Incríveis. Tudo bem que eles foram com Czardas. O Faleiros foi com a 40ª de Mozart. E muito bem. Mozart se permite esses luxos: tem um swing que encátxa fácil. A letra à vezes parece um pouco emo (aliás, "ema" tem muito em MS, Maracajú... hahaha... to viajando [ce ta entendendo?]): "Eu toco o cravo pra te alegrar / Mas por suas teclas eu vou me matar". Um improviso com solos de guitarra e baixo muito bons, sem estrelismos, e ainda por cima um finalzinho à la baião. Bateria bem marcante. Desnecessário mencionar (embora eu esteja mencionando) que essa música é baseada na Sinfonia Nº 40 de Wolfgang Amadeus Mozart (K.550 em Sol menor) considerada por estudiosos como a sua música mais famosa.


03 Solitária

O arranjo de voz faz lembrar Los Hermanos e Pitty (eu acredito que está melhor). Um pouco de psicodelia, risadas, linhas de metal (sopros). Acho que todo o pessoal do estúdio entrou no refrão "Triste / Talvez brigou com o namorado / Depois do sol nascer quadrado / Ela chorou pelas ruas solitária". Rimas nada fáceis. Aliás, que rimas??! A métrica dos versos é improvável, de propósito. Qualquer coisa que roça a língua de Caetano.

04 Atra(z) do Muro

Aqui eu ouço um "quê" de Kinks. E os power-chords do Towsend, sem dúvida. Enfatizo: citações, sem plágio. O refrão "A vida é o que você deixou pra trás / Enquanto olhava atrás do muro", com um quêzinho de Sex Pistols, é pra todo mundo cantar junto. O solinho limpo de guitarra meio deslocado, dá uma mistura legal.

05 A Duvida e a Resposta

A música já começa dúbia (Ohôou), no próprio riff inicial, e uns acordes dissonantes distorcidos. O solo de teclado ao final das parte I, emendando com um solo de baixo, me pareceu um pouco inseguro, com notas em fuga bem rápidas. A parte II, começa emendando com um trecho acústico, e seguido de um bom solo de uáu-uáu (uau!!).

06 Algodão Sagrado

Uma bela peça acústica. Bem Beatles no álbum branco. Lembrei de Her Majesty, também, do Abbey Road. O que, no final das contas, também acaba lembrando Donovan.

07 Barbitúricos Blues

"Desliga o sistema e vem ver a vida, mãe", é um sloganzinho que promete ser muito repetido pela moçada depois de ouvir essa. Aliás, como gosto muito do Sweet, esse trecho me lembra um pouco um trecho da maravilhosa musica I Wanna Be Committed, do álbum Strung Up.

08 Alfavaca

(Mim, Delta9, conhecer uma gatinha com nome quase assim.) Mas vamos à musica, um instrumental psycho-jazz, com galo cantando, gritos "tribais"(!!), alguns acordes desencontrados, um ou dois testes nos pratos "crash" pra ver se sai barulho. Os caras devem ter se divertido muito nessa. Tipo assim, "Grava essa zuêra e enfia no CD"!. Gostei. Pensei que essa fosse "Insônia"; mas não, é a seguinte.

09 Insônia

"Eternos segundos de excesso de paz", essa música é pra acordar. Sabe o que são compassos complexos? Ouça o começo dessa. Nem precisa dizer que ela é bem psicodélica. Curta a curta letra: "Eternos segundos de excesso de paz. Interno conflito fazendo download de imagens que mostram meus medos detentos sedentos de sol, inquieto, esquivando de flashes e sons urgentes, aflitos. Procuro por mantras que acalmem e salvem meu dia da noite de estafa em farol". Aqui você pode ouvir a incindentalidade (caracoles!) de Here Comes The Bastards, da banda Primus. Durma bem.

10 Placenta

O vocal faz lembrar muuuito o Bixo da Sêda, mas sem o groove do Fughetti. O Jean mandou muito bem. Me identifiquei muito com a frase "o ar inspira dor, como eu transpiro conhaque". O baixo é alucinado. Sinceridade, perdoem-me os mais exigentes, mas na minha reles opinião, não deixa nada a dever para Verdaguer nos álbuns do Secos e Molhados. Corrijam-me...

11 Fundo Falso

Teria sido essa música dedicada carinhosamente ao Senor Abravanel? A frase "o fundo falso do baú do fim do mundo engole moribundos e regurgita decepção", é bárbara. Que blues delicioso! Quero ver quem tira de primeira, ou de segunda, o solinho (ui, ui) de guitarra nervosa dessa... E tem um trechinho que mata minha saudade de Rua Augusta, com Ronnie Cord, não neguem.

12 As Formigas Também Amam

Ora bolas! Se o Lingua de Trapo lançou Os Metaleiros Também Amam, porque não? "As formigas também amam quando não estamos em casa procurando por açucar. Deixe a porta do armário trancada". E deixa de ser um empata-foda das bichinhas, tá certo? Qué doce? Vai acaba com a lata de leite condensado na geladeira, criança. Que peça, essa canção! Qualquer semelhança com Braim Damage (do eterno Dark Side of The Moon), ou as primeiras do Pink Floyd, não é mera coincidência. Todo o álbum é repleto de excelentes citações (sem plágios) e de muito bom gosto.


Jennifer Magnética - Placenta (2007)

(sem senha)

Quemfazoquê no álbum:
Jean Stringheta
: guitarras/violão em 01, 07 e 12. Voz em 01, 04, 07, 10 e 12. Backing vocals em 02, 03, 04, 07, 09, 10, 11 e 12.

Rodrigo Faleiros
: baixo/violão em 05 e 06. Voz em 02, 03, 05, 06, 09, 11 e 12. Backing vocals em 01, 03, 05, 07, 10 e 12.

Diogo Zarate: bateria/percussão em 03. Backing vocals em 03.

Convidados:
Alex Cavalheri: teclados e backing vocals em 10.
Toninho Porto: sax soprano em 03.
Bill: violão em 09. Backing vocal em 06. Solo de contra-fagote em 10.

Balbúrdia em 03 e 08: Jean Stringheta, Diogo Zarate, Bill, Rodrigo Faleiros, Jerry Espíndola e Alex Cavalheri.

Jennifer Magnetica (Jean, Diogo e Rodrigo). Esses caras vão longe, se não se perderem pelo caminho... se não perderem de vista as referências.
Crianças, as referências são importantes. São um bom mapa. Mas o caminho não é o mapa.
Devemos fazer o nosso próprio caminho... mas sem perder as referências. Elas não surgiram do dia pra noite, e nem por acaso. Visite o site dos caras: www.jeniffermagnetica.com.br. Ou então faça como eu e mande-lhes um e-mail (só que mais educado que o meu): producao@jennifermagnetica.com.br.

Divirtam-se.


quarta-feira, 26 de março de 2008

Chubby Checker como você nunca ouviu!!

Talvez você já tenha ouvido, mas muita gente nunca ouviu esse Chubby Cheker.
Depois do sucesso com o twist, que ajudou a solidificar o rock como música pop e ritmo dançante para todas as idades, da menininha à vovózinha (e a Rita Lee taí pra quem quiser ouvir!), este senhor morou uns tempos na Holanda, comendo aquelas tortas e bebendo aqueles chás... e acendendo incenso para os santos.

Totalmente fora do círculo meramente comercial, lançou um álbum desconhecido: Chekered!, de 1971. Visite o site do Chubby e não verá esse álbum mencionado lá. Jamais foi lançado nos Estados Unidos. No entanto, foi sucesso na Europa! Esse é o álbum que vos apresento, caro visitante undiversificado. É apenas natural que você encontre-o em outros blogs; não é assim, tão raro. Aqui, aqui e aqui, você encontrará maravilhosas resenhas e até links para baixar. Mas poucos conhecem essa obra.

Chekered!, de 1971, é uma obra maravilhosamente psicodélica. Também conhecida nas versões espanhola de 1971, e na francesa, simplesmente como Chubby Checker; e, pela 51 West, recebeu o nome de New Revelation.

Não tem nada, absolutamente nada, com suas músicas de twist. Você sabe que é o Chuck pela maravilhosa voz, empapada de emoção, muito mais blues, soul, que nunca. Lamentavelmente não consegui o nome da banda ou dos músicos que o acompanham. Excelente banda. Parece ser o pessoal da banda que acompanhou Hendrix e Curtis. Vejam mais detalhes na resenha do Freelance Mentalists.

Como mencionado na resenha do E-bay, "você não irá acreditar quando ouvir o Checker como uma daquelas bandas perdidas nos idos dos 60 na Inglaterra lançadas pelo selo Morgan Blue Town, do Orange Bicycle, ou Pussy, por exemplo (Goodbye Victoria) ou como um improviso de Hendrix em Blue Cheer (My Mind), ou ainda como a banda de psycho-garagem USA (Stoned in the bathroom). Produzido por Ed Chaplin (famoso por seu relacionamento bizarro com Hendrix e Curtis Knight)".

Não tenho muito o que dizer. Meu cérebro está 'enxadrezado'!!

Curtam. Muito.

Dedico humildemente esta singela postagem ao incólume e impávido brother Johhny F, do blog Lagrima Psicodelica. E, muito especialmente, ao lone star do excelente Gravetos & Berlotas, Sir Edson D'Aquino (muito embora ambos já devam ter essa pérola, como guardadores de tesouros que são).

Chekered! (1971)

01-Goodbye Victoria
02-My Mind
03-Slow Lovin'
04-If The Sun Stopped Shining
05-Stoned In Bathroom
06-Love Tunnel
07-How Does It Feel
08-He Died
09-No Need To Get So Heavy
10-Let's Go Down
11-Ballad Of Jimi
12-Gypsy (Bonus - Single, 1973)


baixe
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Danko Jones

Se você gosta do estilão do AC/DC, KISS, Thin Lizzy, Sweet, é bem provável que goste dessa banda.

(Todas as informações abaixo foram absorvidas, digeridas, e regurgitadas pela péssima tradução de Delta9, diretamente da Wikipédia)

Danko Jones
é uma banda (na verdade, um trio) de hard-rock canadense (portanto, norte-americanos do Canadá, dããrn) com Danko Jones na guitarra e vocal, JC (conhecido como John Calabrese) no baixo e Dan Cornelius na batera.
Formada em 1996, eles tocaram com freqüência, por uns dois anos, na região nordeste do Estados Unidos e no Canadá, abrindo para os
The New Bomb Turks, Nashville Pussy, Blonde Redhead, The Make-Up, The Dirtbombs, The Chrome Cranks e The Demolition Doll Rods. Originalmente eles nem quiseram lançar um álbum que optando por divulgar a fama da banda pelo famoso boca-a-boca. Mas cabaram por "se auto-atriçoaram-se a si próprios por si mesmos" e lançaram um álbum homônimo com seis canções pela Sonic Unyon, em 1998.

Em 1999 eles lançaram o álbum "auto-produzido por si próprios" chamado My Love is Bold, conseguindo fama nacional com a faixa Bounce. Foram indicado em 2000 para o Juno (o "Grammy" do Canadá) como Melhor Álbum Alternativo.
Em 2001 a gravadora Bad Taste (Lund , Suécia) lançou uma compilação das primeiras gravações da banda, demos, e b-sides, intitulado
I'm Alive and On Fire. Seguiu-se uma turnê europeia de 5 semanas para promover o lançamento inclusive apresentações no Festival Roskilde na Dinamarca e Festival de Hultsfred na Suécia. Até o final do ano eles tinham retornado mais 2 vezes, principalmente como suporte principal dos Backyard Babies.
Em 2006 eles lançaram seu primeiro álbum completo, pra valer, Born a Lion, produzido por Bill Bell, pela Bad Taste Records (na Europa) e pela Universal (no Canada). A banda fez várias turnês pela Europa e duas turnês no Canadá para promover o lançamento, incluindo uma apresentação sem precedentes ao re-apresentarem-se no Festival de Roskilde e o lendário retorno a Hultsfred, sem falar nas topadas que deram no Pukkelpop na Bélgica. Ainda por cima, pegaram uma brecha no show dos Stones em sua turnê mundial 40 Licks apresentado no Palais Royale em Toronto, Canadá, em 16-08-2002.

O ano de 2003 trouxe o lançamento de We Sweat Blood, produzido por Matt DeMatteo, mostrando uma pegada mais pesada no seu som. Mais turnês pela Europa e, agora, pelo Japão. Foram indicados para mais dois Junos: Melhor Album de Rock e Melhor Vídeo.
Enquanto o êxito acontecia lá fora, as relações dentro de casa com a Universal Canada azedavam e a banda deixou um álbum pela metade. As explicações da gravadora foram vagas, mas as especulações apontam para um entrevista dada pelo Danko em fevereiro de 2004 no programa CBC Sunday, mostrando-se favorável aos downloads (!!) em oposição ao presidente da Canadian Recording Industry Association-CRIA [belo nome!] Brian Robertson. Assim, os malucos botaram para baixar GRATUITAMENTE em seu site nada menos que 5 músicas nunca lançadas antes e que permaneceram lá até o anúncio de uma revisão do site. [ÚC ON UAP do Brian, tá certo?]

A saída da Universal Canadá não fez muita diferença pros caras. Eles continuaram viajando pra caralho pelo resto do ano e até 2004 com bandas como Turbonegro, Sepultura e The Bronx. Ainda em turnê, foram indicados novamente para Juno do Melhor Álbum de Rock e toca turnê pela Austrália e mais Europa, incluindo os festivais Rock Am Ring e Rock Im Park, na Alemanha, e Download, Leeds and Redding, na Inglaterra.

No início de 2005 ficaram em cima da gravação do álbum We Sweat Blood, mas não sem uma série de viagens entre as gravações que levou os caras aos Países Baixos (Holanda, mas não só ela), à Alemanha e à África do Sul. Em abril, o selo americano, Razor And Tie lançou We Sweat Blood e a banda se mandou para os EUA também. Ficaram amargando dois lançamentos simultaneamente, nos dois lados do Atlântico, e ainda trabalhando próximo álbum Sleep is the Enemy, produzido por Matt DeMatteo, que acabou sendo arrastado até 2006.

Durante o verão e final de 2005 a banda viajou muito pela América com dois singles do We Sweat Blood sendo os mais tocados pelas rádios de rock (Lovercall e
Forget My Name). Seguiram as turnês com as bandas Flogging Molly, Our Lady Peace, The Supersuckers, and The (International) Noise Conspiracycom.

Em janeiro e fevereiro de 2006, sob o selo "canadiano" (ôh pá) Aquarius Records, o grupo saiu para sua primeira turne canadense em 4 anos.

Em maio de 2006, a canção Baby Hates Me, tornou-se o tema oficial para Backlash, da WWE.

Em outubro de 2006, uma viagem de 2 semanas pela Noruega mostrou a banda tocando com o ex-"centro-avante" da banda Kyuss, John Garcia, que apareceu na canção Invisible de Sleep is the Enemy. Eles tocaram várias canções que incluíam Thorn (Unida), Allen's Wrench (Kyuss), e
Senor Moreno's Plan (Hermano). Garcia deu uma viajada, de avião, para tocar novamente com a banda no último show de sua turnê em Toronto em dezembro de 2006. Em dezembro de 2007, Danko Jones anunciou que o seu quarto álbum, Never Too Loud seria lançado em 2008. O primeiro single será Code of the Road, disponível em sua página no Myspace.


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terça-feira, 25 de março de 2008

Incidência de dengue cai 40%


(Matéria veiculada em 22/02/2008)

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, divulgou nessa sexta-feira (22), no Rio de Janeiro, o novo balanço da dengue no Brasil, que aponta dados positivos quanto à redução de casos. De acordo com a avaliação, foram notificados 32.122 casos de dengue nas primeiras cinco semanas de 2008, contra 53.224 registrados no mesmo período do ano passado, o que representa queda de 39,65%.
Os dados demonstram uma redução significativa no número de casos nas primeiras cinco semanas de 2008, quando comparado com o mesmo período de 2007. Ao contrário do índice nacional, o estado do Rio de Janeiro registrou aumento de 117,42% no número de casos no período analisado. No estado ocorreram 8.486 casos nas primeiras cinco semanas de 2008, respondendo por 16% dos casos do país. “A redução no número de casos na maioria dos estados brasileiros é bastante significativa e revela o resultado de esforços dos governos federal, estaduais e municipais no combate à dengue. Por outro lado, indica a importância de mantemos a vigilância permanente contra o Aedes aegypti, uma vez que estamos no período de maior transmissão da doença. Todo cuidado é pouco”, salientou o ministro. Ainda de acordo com a primeira avaliação da dengue este ano, não existe nenhum estado com relato de epidemias de grande magnitude, como o ocorrido em janeiro de 2007, quando o Estado de Mato Grosso do Sul já havia notificado praticamente 20.000 casos. A região Centro-Oeste foi a que registrou o maior percentual de queda (81,12%), seguida do Nordeste (26,55%), do Sul (25,51%) e Sudeste (5,46%). A região Norte apresenta tendência de aumento, com uma elevação de 54,57% dos casos em 2008 em relação ao mesmo período de 2007.

(leia o resto, se quiser...)

Ouvi dizer que 57,678% dos números estatísticos são inventados... (como esse).


quinta-feira, 20 de março de 2008

The Holy Modal Rounders

(Todas as informações obtidas na Wikipédia)

The Holy Modal Rounders
foi uma dupla estadunidense de musica folk fundada em 1960 por Peter Stampfel e Steve Weber. A sua mescla única da revitalização da música folk e psycodelia os fez populares entre os interessados nesses fenômenos.


Origem do nome
Stampfel explicou a origem do nome no webzine Perfect Sound Forever: "Nós modificamos o nome continuamente. Primeiro ele foi o
Total Quintessence Stomach Pumpers. Depois Temporal Worth High Steppers. Então o The Motherfucker Creek Babyrapers. Foi somente um nome de zoação. Ele era Rinky-Dink Steve the Tin Horn e eu era o Fast Lightning Cumquat. Ele era Teddy Boy Forever e eu era Wild Blue Yonder. Continuamos modificando os nomes. Então ele foi o Total Modal Rounders. Então quando a gente tava chapado de erva e algo mais, Steve Close talvez, disse o Holy Modal Rounders por engano. Continuamos anunciando nomes diferentes e esperar até que alguém começasse a chamar-nos por um deles. Quando nos tornamos Holy Modal Rounder, todo o mundo decidiu que éramos Holy Modal Rounders. Este é o modo prático de se conseguir um nome."

Carreira

Stampfel e Weber foram apresentados por Antonia, que também escreveu ou co-escreveu muitas das suas canções. Há um livro sobre ela, inclusive a sua relação com a banda entitulado
Bear Suit Follies: the Songs, Stories and Letters of Antonia, por John McFadden.

O primeiro álbum do The Rounders, The Holy Modal Rounders, foi lançado em 1964, e a sua versão de "Hesitation Blues", apresentou o primeiro uso do termo "psicodélico" (pronunciado como "psico-delic") na música popular. Um pouco depois do seu segundo álbum em 1965, o The Holy Modal Rounders 2, eles juntaram-se a Ed Sanders e Tuli Kupferberg no The Fugs por pouco tempo. Weber escreveu o notável clássico "Boobs a Lot" para os Fugs, que os Rounders gravariam depois em seu álbum Good Taste is Timeless, de 1971.
Depois de deixar os Fugs, os Rounders, juntarem-se com Sam Shepard e Lee Crabtree para gravar o seu terceiro álbum (Indian War Whoop). O quarto álbum, The Moray Eels Eat The Holy Modal Rounders, gravado em 1968, inclui a canção "Bird Song", que era essencialmente a canção de Ray Price, "You Done Me Wrong" com letra alterada. Foi destaque no filme de Dennis Hopper, Easy Rider.

Em 1970, Robin Remailly e Dave Reisch juntaram-se à banda, que se mudou para Boston e, então, Oregon, acrescentando Ted Deane, Roger North, e Jeff "Skunk" Baxter. Stampfel ficou em Nova York mas tocaria e gravaria com a banda de vez em quando. A banda lançou o seu quinto álbum, Good Taste is Timeless, pela Metromedia, e o seu sexto, Alleged in their Own Time, em 1975 pela Rounder Records.

E depois...

Stampfel também formou o breve (1975-77) Unholy Modal Rounders com Kirby Pines, Charlie Messing, Jeff Berman e Paul Presti. Peter e Paul, como The Unholy Modal Rounders, foram parte da lendária colaboração "Have Moicy!", junto com Michael Hurley e Jeffrey Frederick e os Clamtones. Depois de lançar Last Round, em 1978, o Holy Modal Rounders rompeu-se mais uma vez.
Stampfel e Weber reuniram-se brevemente para gravar
Going Nowhere Fast (1980). Trabalhando para sua esposa, Betsy Wollheim, como editor subalterno da DAW Books, Stampfel formou os Bottle Caps, lançando Peter Stampfel and the Bottlecaps (1986) e a The People's Republic of Rock n' Roll (1989), bem como um álbum de standards, You Must Remember This (1994).

Surpreendendo, possivelmente, ele ganhou um Grammy em 1998 para escrever a parte das notas para a reimpressão do CD
"Anthology of American Folk Music". Quando perguntado se ele tinha planos para o seu prêmio, ele foi citado no Times de Nova York dizendo que "vou pôr mel sobre ele e lambê-lo todo."
Em 2006 um filme documentário,
The Holy Modal Rounders: Bound to Lose, foi lançado, dirigido por Paul Lovelace e produzido por Sam Douglas. O filme mostra mostra a vida privada de Steve Weber e Peter Stampfel e a sua carreira como The Holy Modal Rounders. Fala do desgaste de seu relacionamento ao longo do tempo, e ao fim revela que Weber saiu de cena justamente antes da 40a. reunião de aniversário do Holy Modal Rounders, que nenhum membro de banda viu Steve Weber durante 6 meses. Acredita-se que ele esteja vivendo em algum lugar no Oeste Virginia.


The Holy Modal Rounders 1 & 2


The Moray Eels Eat The Holy Modal Rounders

senha: undiverso (clique nas capas para baixar)

The Fugs

(Todas informações obtidas na Wikipedia)

The Fugs
é uma banda formada em Nova Iorque em 1965 pelos poetas Ed Sanders e Tuli Kupferberg, com Ken Weaver na bateria. Pouco depois, ingressaram Peter Stampfel e Steve Weber do Holy Modal Rounders.

Kupferberg deu o nome à banda, que utilizou "fug" de um eufemismo para "fuck", usado na novela de Norman Mailer,
The Naked and the Dead.

Os membros originais foram trocados várias vezes ao longo dos anos 60, inclusive usando membros de outras bandas, dentre eles:
os baixistas
Chuck Rainey, John Anderson, Charles Larkey, os guitarristas Jon Kalb, Stefan Grossman, Eric Gale, Vinny Leary, Peter Kearney, Ken Pine e Danny Kortchmar, os tecladistas Lee Crabtree, Robert Banks, o cantor e guitarrista Jake Jacobs, e o baterista Bill Wolf.

Allen Ginsberg foi um de seus colaboradores.

Eles eram uma banda de rock satírica e que "se-auto-satirizavam-se a si próprios", tendo se apresentado em vários protestos contra as guerras, com letras humorísticas que tratam de sexo, drogas e política, causando algumas vezes reações "hostís" em alguns "segmentos da sociedade".

The Fugs sempre estiveram envolvidos com a literatura européia e estadunidense, e impulsionados socio-politicamente. Uma de suas canções mais conhecidas, é uma adaptação do poema de Matthew Arnold, Dover Beach; outras foram interpretações de poemas de William Blake: Ah! Sun-flower e How Sweet I Roam'd.


Depois de perseguir projetos individuais por vários anos, em 1984 Ed Sanders e Tuli Kupferberg decidiram reformar a banda e organizar uma série de concertos de reunião dos Fugs. Esta encarnação dos Fugs incluiu Sanders e Kupferberg e, em vários oportunidades, o guitarista e cantor Steven Taylor, o baterista e cantor Coby Batty, baixista Mark Kramer, guitarrista Vinny Leary (quem tinha contribuído para dois primeiros álbuns originais dos Fugs), e o baixista/tecladista Scott Petito.


Em 1994 a banda intentou executar uma série de concertos em Woodstock, Nova York, (onde Ed Sanders tinha vivido por muitos anos) para comemorar o Festival Woodstock 1969, que tinha ocorrido de fato perto da cidade de Bethel, aproximadamente 50 milhas de distância. Eles souberam que um grupo de empresários estavam planejando o Woodstock '94 naquele mês de agosto perto de Saugerties, aproximadamente 8 milhas de Woodstock, e que este festival seria muito mais controlado e comercializado do que o original.


Conseqüentemente, os Fugs decidiram organizar os seus próprios concertos de agosto de 1994 como "o Verdadeiro Festival Woodstock", em uma atmosfera mais de acordo com o espírito do festival de 1969. O rol básico dos Fugs, nesta série de concertos, incluíam Sanders, Kupferberg, Taylor, Batty, e Petito, com o suporte vocal adicional de Amy Fradon e Leslie Ritter e também com o aparecimento por lá de Allen Ginsberg e Country Joe McDonald.

Aqui apresento os dois primeiros álbuns para sua deleição (ui). Na minha reles opinião, faz lembrar bastante os primeiros álbuns de Frank Zappa. Confiram...


The Village Fugs Sing Ballads of Contemporary Protest, Point of Views, and General Dissatisfaction (1965).

Re-lançado em 1966 como The Fugs First Album (com tomadas/edições alternativas de pelo menos três canções e um "linguajar mais forte").
Relançado em CD pelo selo Fantasy como The Fugs First Album, em 1994.
(160 Kbps - 85,2MB)

The Fugs (1966)

Re-lançado em CD pelo selo Fantasy como The Fugs Second Album, em 1994.

senha: undiverso
(clique nas capas para baixar)

segunda-feira, 17 de março de 2008

Dois reais. Boa Páscoa!


Aproximadamente U$1,18 ou E$0,75 ou 1,33 lata de Coca-Cola no supermercado (quente).
Aproximadamente 1h35min de trabalho de quem ganha um salário mínimo R$415,00/mês (R$1,73/hora) (U$61,22/week).

Comparações:
Entrada de cinema: R$10,00
Uma coca lata gelaaaaad-á: R$2,00
Pipoca média: R$1,50.
Passe de ônibus: R$2,50
Passe metrô: R$2,50
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Total: R$23,50 (mais o da gatinha, total R$47,00, ou U$27,73, ou E$17,72). Ou seja, para o "manezinho" que ganha um salário-mínimo: 27 horas de trabalho, ou 3,4 dias de trampo meio puxado.
Senão vejamos: cineminha final de semana (umas 2 horas, mais 2 de transporte, dá 4 horas de lazer), significam 3,5 dias de trampo, para o assalariado.
R$47,00 representa, também, 12,37% do salário-mínimo (descontando o INSS).

Tá. Vamos lá:

O mesmo programa de final de semana para quem ganha (trabalhando 240 horas/mês):
R$ 1.000,00 = 11 horas
R$ 2.500,00 = 4,5 horas
R$ 6.000,00 = 2 horas
R$17.000,00 = 40 minutos
R$35.000,00 = 20 minutos

Ovos de páscoa nº 20, estão, em média R$25,00

Para quem ganha o salário-mínimo, 1 ovo de páscoa nº 20 (em média R$25,00) representa 6,57% de seu salário (descontado o INSS), ou 14 horas de trabalho (praticamente dois dias, considerando o salário-mínimo bruto). Imagine reduzindo o que se paga por aluguel (ou prestação da casa), energia elétrica, conta de água, padaria, alimentação (mantimentos), a prestação do carnê em 753 prestações!! Esqueça os remédios...

Para os demais:
R$ 1.000,00 = 2,50%, ou 6 horas de trabalho
R$ 2.500,00 = 1,00%, ou 2h30min de trabalho
R$ 6.000,00 = 0,41%, ou 1 hora de trabalho
R$17.000,00 = 0,15%, ou 21 minutos de trabalho
R$35.000,00 = 0,07%, ou 17 minutos de trabalho

Se você tiver paciência ainda maior:
1 real equivale a 0,38 euro ou 0,59 dólar dos EUA (cotação de 14/3/2008, fonte http://www5.bcb.gov.br/pec/conversao/Resultado.asp?idpai=convmoeda).

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Hoje assisti uma reportagem na televisão sobre o problema ecológico gerado pelos sacos plásticos para transporte de mercadorias em lojas, supermercados, etc. Num teste simples, foi mostrada a quantidade de sacolas plásticas que uma família "consome" por semana. A pergunta importante foi: para onde vão essas sacolas plásticas? E desenvolveu-se a polêmica discussão sobre produtos biodegradáveis e poluição ambiental. Que o plástico demora mais de dois séculos para se decompor na natureza. Mostrou-se saquinhos feitos com matéria-prima extraída da cana de açucar, biodegradáveis; porém, destinados ao exterior, por serem muito caros para o mercado interno. Continuamos "consumindo" os saquinhos feitos de derivados de petróleo, mesmo.

Quanto custa, em real, um único saco plástico desses branquinhos ("leitoso" é o nome apropriado)?
Eu não sei dizer, mas deve ser um valor irrisório, talvez menos de R$0,01.

Quando farão uma reportagem, nos mesmos moldes, pesquisando os descontos feitos em conta-corrente
pelas instituições bancárias referentes a códigos inexplicáveis, que oscilam na faixa de 1 a 2 reais por mês, em cada conta-corrente?

Fácil mostrar aquela quantidade enorme de sacos plásticos jogados nos rios, nos mares, poluindo, blá, blá, blá... Retrato da mais pura realidade. Parabéns pela reportagem. Que venham outras... Talvez sobre esses "descontos" misteriosos.

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O dólar não pode baixar muito por dois motivos (segundo a TV): diminuem (ou encarecem!) as exportações de produtos brasileiros e aumentam as importações de produtos estrangeiros. Considera-se, aqui, exportações de produtos de qualidade; e, por importados, supõe-se também, produtos de qualidade oriundos do exterior. Porém, os produtos importados competem com os produtos nacionais, considerados de baixa qualidade. Pergunto: então porque não vender para o público interno, ávido por produtos de qualidade, os mesmos produtos que são exportados? E porquê não produzir aqui os produtos que demandam importação? Falta de tecnologia? E o exemplo da Petrobras e outros tantos? Discurso vazio?

Com todo respeito às dificuldades estadunidenses, até quando pagaremos do nosso bolso e com nossos sacrifícios, a establididade de sua moeda? Quanto custa um carro popular zero quilómetro nos EUA? U$14.800 (ou R$25.000)? Sinceramente, eu não sei. Acredito que seja menos. Qual o salário-mínimo pago por hora de trabalho a um trabalhador estadunidense ou europeu? U$1,03 (R$1,73), ou E$0,66?

Óbvio que meu raciocício é simplista. Não ganho em dólar. Que tal sonharmos com um momento em que a indústria genuinamente nacional desove sua produção de qualidade no mercado interno?

Estando na região centro-oeste, numa cidade do interior do interior, ouvi um comentário interessante. A cidade vive da agro-pecuária e, apesar de pólo econômico importante, não prospera; a cultura relegada a segundo plano, a educação sem apoio, a saúde pública (e até a particular) uma penúria. Ao se tratar do motivo pelo qual a cidade não prospera, foi levantada a questão: é que o dinheiro produzido nela, não fica nela. Os proprietários das fazendas não moram na região. O dinheiro vai para os grandes centros, as grandes capitais, especialmente SP e RJ. Quem vive na cidade sãos "gerentes" e/ou capatazes das fazendas. Eles têm suas famílias vivendo, estudando, comprando, na cidade. Entretanto, não ganham o suficiente para gastarem nos grandes centros que são muito distantes, e a viagem é muito dispendiosa. Não podem pagar escolas para seus filhos nesses grandes centros. Porém, são diretamente responsáveis pela produção e lucro das fazendas.

Aqui no Brasil se produz alimentos; porém, o principal é produzir lucros, mesmo às custas da falta de alimento. Se o leite não der lucro, por exemplo, despeja-se no rio.
O sofisma da "produção para alimentar o povo" não engana o povo. Somente as financiadoras de capital fazem de conta que acreditam, alimentando o despropósito.

Assim como acontece naquela cidade, eu poderia estender o exemplo para alguns outros estados. A riqueza neles gerados, a eles não pertence. A nossa riqueza nacional, não pertence à nossa nação. Se a soberania da nação fosse comprada com o suor de seu povo, não importando a classe a que pertença, ela não seria apenas letras num papel. As grandes fortunas aqui geradas são gastas no exterior, em escolas do exterior, em clínicas no exterior, em diversão no exterior.

Corrijam-me, mas um aplicador estadunidense ao final de um ano aplicando em capitais lá nos EUA, terá seus mil dólares acrescidos de 10 ou 12%. Tudo bem, que sejam 20%. Ele receberá duzentos dólares. Se ele aplicar aqui no Brasil, no Banco do Brasil, ou na Caixa Econômica Federal, ao final de um ano receberá outros mil e tantos dólares, mais de 170% de rendimentos. Que não ficarão aqui, mas enviados para ele, lá no seu país. E assim com o capital das "multinacionais" (transnacionais). Eu poderia até ficar dentro de um carro na linha de montagem, como naquele comercial de TV. Mas isso não me interessa: me interessa é acompanhar a maleta com o dinheiro! Acompanhar o caminho da contabilidade, DE LÁ!

Mas soberania se compra em dólares ou em euros. E não em suor.

Um ótima Páscoa a todos. Com chocolates Garoto, que são de uma empresa nacional. (Ah, sim... a Garoto foi vendida... Quem foi que a comprou, mesmo?).


Bom-bom "Serenata de Amor", da Garoto, é um sonho de valsa!!


domingo, 16 de março de 2008

Big Brother and the Holding Company featuring Janis Joplin 1967

Big Brother and the Holding Company é uma banda de rock estadunidense formada em em 1965 na cidade de São Francisco, Califórnia, e fez parte da cena psicodélica musical que produziu Grateful Dead, Quicksilver Messenger Service e Jefferson Airplane.

Seus membros originais são:
Sam Andrew (guitarra principal) e James Gurley (demais guitarras), Peter Albin (baixo) e Chuck Jones (nada a ver com o criador de desenhos animados, na bateria), que foi substituído por Dave Getz em 1966.

O grupo cresceu em popularidade com a entrada da vocalista
Janis Joplin em junho de 1966. Ela foi recrutada pelo empresário da banda na época, o Chet Helms, que a tinha ouvido cantar em Austin, Texas. O grupo também se beneficiou do fato de Helms ter fundado recentemente o Family Dog Productions, uma companhia de espetáculos renomada em São Francisco. Em 1967, a banda lançou seu álbum auto-entitulado e que alcançou pequeno sucesso.

A apresentação histórica da banda no
Festival Pop de Monterrey em junho de 1967 atraiu a atenção nacional e internacional. Em novembro de 1967, eles assinaram com Albert Grossman, o empresário de Bob Dylan. Seu segundo álbum, Cheap Thrills, chegou ao topo das paradas em 1968. É dele o sucesso de Janis, Piece of My Heart.

Em fins de 1968, Janis e Sam Andrew deixaram a banda e formaram um novo grupo, o
Kozmic Blues Band, com o qual gravaram I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! in 1969. Albin e Getz tornaram-se membros do Country Joe and the Fish.

A banda, reformulada em 1969 em torno da mesma formação (exceto Janis) - Albin, Andrew, Getz and Gurley - acrescentou
Nick Gravenites (vocais), Dave Schallock (guitarra) e Kathi McDonald (vocais), além de alguns outros na ocasião. Esta formação durou até 1972; depois disso, a banda se apresentou somente uma vez em 15 anos.

Em 2000 os membros originais da banda participaram da filmagem do documentário
Nine Hundred Nights, onde detalharam a história da Big Brother- antes, durante e depois de Janis. Em 2003, a biografia da banda foi publicada no livro Big Brother & The Holding Company, 1965-2003: Die Band, Die Janis Joplin Berühmt Machte (Big Brother & the Holding Co. 1965-2003: The Band That Made Janis Joplin Famous) escrito por Michael Spoerke.

Aqui você está recebendo primeiro álbum da banda, lançado originalmente 1967 e re-lançado, acompanhando o grande sucesso na apresentação do Festival Pop de Monterey, com mais duas músicas, originalmente disponíveis somente como lados A e B de compactos simples. A canção Down on Me, chegou a ocupar a posição 40 na lista dos sucessos, com um sucesso moderado do álbum.
(Todo o texto extraído da Wikipédia e transgredido sem piedade pela tosca tradução - vá lá - de Delta9, e a ripagem foi feita por "Willian Blake", acredite. Thnx, Blake)

1. "Bye, Bye Baby" (Powell St. John) – 2:35
2. "Easy Rider" (James Gurley) – 2:21
3. "Intruder" (Janis Joplin) – 2:25
4. "Light Is Faster Than Sound" (Peter Albin) – 2:29
5. "Call on Me" (Sam Andrew) – 2:32
6. "Women Is Losers" (Joplin) – 2:01
7. "Blindman" (Albin, Andrew, David Getz, Gurley, Joplin) – 2:00
8. "Down on Me" (arr. Joplin) – 2:02
9. "Caterpillar" (Albin) – 2:15
10. "All Is Loneliness" (Moondog) – 2:15
11. "Coo Coo" (single) – 1:59
12. "The Last Time" (single) – 2:17

Faixas bônus no relançamento de 1999:

13. "Call on Me" (alternate) – 2:42
14. "Bye, Bye Baby" (alternate) – 2:39

baixe
(senha: undiverso)

A origem do pop psicodélico.

Se o seu negócio é só download, baixe o álbum logo de cara.
Mas se quiser um pouco mais de conteúdo, continue lendo o texto a seguir.


The Psychedelic Sounds Of The 13th Floor Elevators
download

senha: undiverso

13th Floor Elevators e o advento da psicodelia
por Rafael Pesce (a matéria com o texto completo está na Freakium)

1. Texas, 1965: Um quarto, cinco jovens e três letras: L-S-D

Roky Erickson era um jovem garoto de 18 anos, líder de uma banda chamada The Spades. O grupo alcançou um relativo sucesso local com a gravação de um single contendo as músicas You´re Gonna Miss Me e We Sell Soul. Porém, o destino de Roky Erickson não andaria ao lado de sua atual banda por muito tempo... Tommy Hall era um visionário. O estudante universitário estava atento ao que acontecia no mundo da música, e junto com seus companheiros de banda, John Ike Walton, Stacy Sutherland e Benny Thurman, chegaram à conclusão que o The Lingsmen não podia ficar parado no tempo. Os Beatles começavam a dar sinais de que um novo tipo de som estava por vir, e Bob Dylan mostrava que as letras podiam deixar a ingenuidade de lado e finalmente serem significativas. Mas a engrenagem para entrar neste processo evolutivo não passava apenas por Hall e Cia. Uma peça essencial estava faltando... Com a fama de Roky Erickson se espalhando pela cidade texana de Austin, Tommy Hall não pensou duas vezes ao convidar o jovem vocalista para fazer parte de seu grupo. O ritual para aceitar o novo integrante serviu para mostrar quais caminhos a banda seguiria a partir de então. Em um quarto isolado, Hall e seus companheiros iniciariam uma ‘viagem’ regada a muito LSD, e com Erickson entrando no clima lisérgico, foi decidido que definitivamente o texano de 18 anos era a aquisição que faltava para o grupo. Depois desta bad trip, o The Lingsmen passou a se chamar The 13th Floor Elevators. O nome foi inspirado no número do andar evitado pela maioria dos prédios altos construídos na época, e também, dizem as más línguas, em homenagem a décima terceira letra do alfabeto, ‘M’, de marijuana. A partir deste momento, a música começava a ganhar uma nova definição: psicodélica!

2. You´re Gonna Miss Me e a conquista de San Franscisco
O primeiro passo adotado pela banda com a nova formação foi regravar o clássico dos Spades, You´re Gonna Miss Me. A versão original da música sofreu grandes mudanças, e o hit ganhou em voracidade e pegada, graças aos riffs e gritos endiabrados de Roky Erickson. Mas o ingrediente principal para a transformação final da canção foi um instrumento chamado ‘electric jug’, que literalmente traduzido para o português ficaria como um “jarro elétrico”. Tommy Hall não era um músico, mas compunha a maioria das letras da banda, e para criar o som único do 13th Floor Elevators, ele inventou o curioso instrumento. É difícil descrever com palavras o som exótico que Hall produzia, mas pode ter certeza que você saberá que se trata dele na primeira audição que fizer de qualquer disco do grupo. Resultado final: You´re Gonna Miss Me ficou em segundo lugar na parada musical do Texas, e no número 55 do top nacional americano. Em 1966, com a confiança de que o trabalho estava sendo bem feito, os texanos decidiram rumar para San Francisco, cidade onde a cultura lisérgica começava a despontar. A banda foi muito bem recebida na Califórnia, e acabaram tornando-se os queridinhos da cena local. A lisergia produzida pelo grupo encontrou um público que estava aberto a este novo tipo de som, e as viagens sonoras proporcionadas por Erickson e Hall pareciam ter achado seu lugar ideal. Em San Francisco, os texanos abriram shows para o Great Society, Quicksilver Messenger Service e Big Brother & The Holding Company. Além das músicas próprias, a banda apresentava um extenso set de covers, que incluíam clássicos como Everybody Needs Somebody To Love de Solomon Burke, You Really Got Me dos Kinks, Gloria do Them e até The Word dos Beatles. Com a experiência de inúmeras apresentações nas costas, o grupo obteve a confiança necessária para gravar o seu primeiro álbum.

3.The Psychedelic Sounds Of The 13th Floor Elevators
No verão de 1966, após voltarem de sua viagem pelo oeste americano, o grupo gravou o seu primeiro disco, o clássico The Psychedelic Sounds Of The 13th Floor Elevators. Encabeçado pelo sucesso You´re Gonna Miss Me, o álbum continha em sua essência as melodias lisergicamente não lineares compostas por Roky Erickson, e as letras surreais de Tommy Hall. Em apenas oito horas de gravação, petardos como Roller Coaster, Splash 1, Don´t Fall Down (regravação de We Sell Soul dos Spades), Fire Engine, Thru The Rhythm, e Tried To Hide começavam a dar forma a esta obra prima do rock psicodélico. Além das composições de Erickson e Hall, o disco contou com três músicas do amigo da banda Powell St. John: You Don´t Know, Monkey Island e Kingdom Of Heaven. A última era uma preferida do grupo, e sua influência pode ser notada nos trabalhos futuros do 13th Floor. O álbum foi totalmente produzido sob o efeito de LSD. Os texanos levavam a sério a história de expansão da mente pelas drogas, tanto que prisões por porte de entorpecentes eram rotineiras entre os integrantes do grupo. O espírito do disco pode ser traduzido por um pedaço da letra de Rollercoaster: “depois da sua viagem começar, você inicia a fazer o que quer, e descobre que o mundo que você temia uma vez, recebe o que ele tem de você.”

4. Donovan vs. Rocky Erickson & Tommy Hall
Qual foi a primeira música psicodélica da história? Quem foram os pioneiros do gênero? Quando diabos tudo isso começou? Essas perguntas encontram na maioria das vezes respostas discordantes, e continuam a gerar polêmicas até os dias de hoje. Os dois nomes que caem normalmente em questão são o do 13th Floor Elevators e do cantor folk escocês Donovan. No dia 19 de dezembro de 1965, o hit Sunshine Superman foi gravado pelo compositor britânico. Mas devido a várias complicações, o homônimo disco foi lançado tardiamente em 1966 nos EUA, e em 1967 no Reino Unido. Já o debut do 13th Floor Elevators viu a luz do dia em 66, antes do álbum de Donovan. A grande verdade é que, se a banda texana não fez a primeira música psicodélica da história, eles estavam na linha de frente, sendo um dos pioneiros. Antes do lançamento do primeiro disco da banda, a palavra “psicodélico” nunca havia sido usada em nada relacionado à música, e até mesmo a crítica passou a classificar as apresentações ao vivo do grupo com este termo. Para não gerar brigas, a história fica da seguinte maneira: Donovan gravou a primeira canção psicodélica, e o 13th Floor foi o precursor a usar e difundir o termo psicodelia na música. No final das contas, o que realmente importa é que ambos faziam um som de muita qualidade, e quem veio antes acaba sendo irrelevante, já que para nossa sorte, os dois acabaram dando sentido a palavra lisergia.

5. Considerações finais e a busca por pura sanidade
O 13th Floor Elevators foi diretamente responsável pela cultura psicodélica dentro da música. Porém, não se preocupavam em usar roupas espalhafatosas e tentar aparecer para todos. A psicodelia para eles era um modo de vida, e não apenas um estilo. Quem sabe, a melhor maneira de mostrar o que a banda realmente queria compartilhar com todos, é reproduzindo o encarte do seu primeiro álbum:
Desde Aristóteles, o homem tem organizado seu conhecimento verticalmente em grupos separados e não relacionados...Ciência, Religião, Sexo, Relaxamento, Trabalho, etc. A ênfase principal em sua língua, seu sistema de guardar conhecimento, tem sido a identificação de objetos ao invés da identificação entre os objetos.

Ele é agora forçado a usar suas ferramentas razoavelmente, em uma situação de cada vez. Tivesse o homem sido capaz de ver o passado com esta maneira hipnótica de pensar, para desacreditá-la (como fez Einsten), e para sistematizar novamente seu conhecimento para todo ele ser relacionado horizontalmente, ele agora iria aproveitar a perfeita sanidade, sendo hábil a lidar com sua vida por completo.


Recentemente, ficou possível para o homem alterar seu estado de mente quimicamente, e consequentemente alterar seu ponto de vista (que é sua relação básica com o mundo de fora, que determina como ele guarda sua informação). Ele pode então reestruturar seu pensamento e mudar sua linguagem, para que então seus pensamentos possam sustentar uma maior relação para sua vida e seus problemas, portanto, aproximando-os de um modo mais sano. É esta busca por pura sanidade que forma as bases para as canções deste álbum.

sábado, 15 de março de 2008

Outra "Guerra Grande" (assim como a chamam os paraguaios...)

A "américa" para os "americanos"!

Recebi essa mensagem por e-mail. O original é de uma pessoa que não conheço. Mas, após sua leitura, faça você mesmo sua análise crítica.

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima.
Trata-se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra. Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo. Não existe indústria de qualquer tipo Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades. (Na
única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: É os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: 'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena.
O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o
narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático)... Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.
Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de Socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho. Um grande abraço a todos. Será que podemos fazer alguma coisa ???
Acho que sim.

Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.

Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag. Patog. FMRP - USP

Opinião pessoal:
Gostaria que você, especialmente que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.

Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra. Conto com sua participação, no envio deste e-mail ..

Celso Luiz Borges de Oliveira Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP
Tel: (19) 3233-1840 Celular: (19) 9136-6472 e-mail´s:
Celso@ufbabr; celso@agr.unicamp.br; celsoborges@gmail.com

Com minhas homenagens à Sra. Condonless at the Reich!!
Delta9