Birtha - Birtha - 1972 / Can't Stop The Madness - 1973

...

Incautos undiversitários: essa postagem é uma delícia... Vocês precisam visitar o blog de onde sub-vertí, gota a gota, essa maravilha.
Essa postagem vai do jeitinho que eu achei lá, no blog da JU.
E tá muito bem achado!...


O que esperar de uma banda formada por mulheres e cujos fãs e crítica aclamavam com o seguinte slogan : "Birtha has Balls!" ? Podemos esperar tudo menos o previsível e é aí que começa a história ...

O Birtha é uma banda surgida em 68 e composta por quatro grandes musicistas que resolveram se unir pra tocar rock'n'roll da melhor qualidade! Começaram fazendo covers de grandes nomes da cena 60's/70's, sendo uma de suas maiores influências o "Steppenwolf".
Neste período excursionaram pelo circuito de bares da Califórnia ao Alaska e aproveitaram para aprimorar e "ajustar" seu som, para enfim, em 71 começarem a compor material próprio, na maior parte composições exclusivas da banda mas com uma ou outra faixa em parceria.

A próxima etapa seria lançar um disco e após assinarem um contrato com uma gravadora lançam em 72 seu 1º álbum auto-intitulado "Birtha", esse lançamento faz com que conquistem o "mundo" (rs!), excursionando por todo os Estados Unidos, Canadá e Europa, sem no entanto, deixarem de prestigiar o local onde tudo começou - Los Angeles - então sempre que tinham um descanso se apresentavam nos bares locais.

Em 73 com uma rotina de shows alucinante chegando a ficar 250 dias na estrada e já entre os grandes, dividindo o palco com monstros da cena 70's como Alice Cooper, Fleetwood Mac, Three Dog Night, BB King entre outros, o Birtha lança seu 2º e derradeiro álbum "Can't Stop The Madness". Seguiram fazendo shows e participando de programas de TV e rádio até 75 quando decidiram trilhar novos caminhos ...

Os dois trabalhos da banda representam - e muito bem! - o melhor do hard rock com passagens bluesy e vocais de arrepiar no melhor estilo "Janis Joplin" (como estas mulheres cantavam ... caracass ... rs!), são discos que vão deixar muitos marmanjos com o chapéu na mão, decididamente! (rs!)

Então "people of the world" (rs!), 'bora pros links porque com certeza essa mulherada aí é dukkk !! Até ... (Nota: Dedico este post a todos aqueles queridos que acham que mulheres não manjam nada de rock ... rs!)

Birtha - Birtha - 1972 / Can't Stop The Madness - 1973

Birtha - Birtha / 1972

Track List:

01. Free Spirit
02. Fine Talking Man
03. Tuesday
04. Feeling Lonely
05. She Was Good to Me
06. Work On a Dream
07. Too Much Woman (For a Hen Pecked Man)
08. Judgement Day
09. Forgotten Soul

Link



Birtha - Can't Stop the Madness / 1973

Track List:

01. Can't Stop The Madness
02. My Pants Are Too Short
03. Freedom
04. Let Us Sing
05. Don't Let It Get You Down
06. (When Will Ya) Understand
07. Rock Me
08. All This Love
09. Sun
10. My Man Told Me

Link



Line-up:

Shele Pinizzotto - guitar and vocal
Rosemary Butler - bass and vocal
Sherry Hagler - keyboard and vocal
Liver Favela - drums and vocal

...


Oiçam e depois me digam: é ou não é pra levantar o moral?!


.

Musica Experimental Brasileira Volume 1

Um chupacabra como eu (no sentido galático do termo, veja bem...) não poderia deixar de utilizar os epicurantes efeitos das teclas CTRL+C e CTRL+V do meu, seu, nosso sistema informático, e trazer para o deleite, daqueles iniciados, o brilhante trabalho realizado por essa trupe intrépida molto troppo. Assim, transcrevo ipsis literis, essa postagem (daqui), que traz um notável trabalho de notação absolutamente extraordinário efetivamente tanto no denota quanto no conota e em todos os sentidos...

Não há muito o que dizer a respeito. Essa compilação surgiu do desejo de tirar dos 'cantos obscuros' da vasta internet músicos contemporâneos brasileiros que fazem um som no mínimo 'não-convencional'.

Conhecemo-nos na comunidade 'eu faço música experimental' do site de relacionamentos Orkut. Há cerca de três meses eu tive a idéia de juntar pessoas daquela comunidade que estivessem interessados em participar de uma compilação com as músicas dos projetos musicais dos membros da comunidade. Aí está o resultado.

Na verdade, a necessidade surge quando há uma cena de música experimental no Brasil e muito pouco disso é tornado publico. Tudo bem, todo mundo tem acesso a tudo na internet. Inclusive quase tudo estava lá antes de estar junto num disquinho (mesmo que CD-R), materializando, tornando tocável o CD...

A idéia é justamente ampliar a rede de alcance de cada um dos envolvidos. Com isso a distribuição dos CDs (por parte dos envolvidos no projeto) pode se dar em diferentes Estados do Brasil, dando possibilidade de se tomar conhecimento do que está sendo produzido no Brasil com relação à música contemporânea não acadêmica.

São projetos sonoramente diferentes, porém sem medo da experimentação de timbres, elementos sonoros, sampling, colagens, enfim, tudo o que se achar possível utilizar como elemento componente da música. As melodias 'post rock' nas guitarras da [Art].Ficial.; a utilização da voz sem palavras e o piano de brinquedo da Ariamar (que nos remetem à Ligeti e John Cage respectivamente); as ambientações sombrias e um tanto barulhentas da Música das Cinzas; o minimalismo e contrapontos de Esther Greenwood; a suavidade do Kripthesthai; os ambientes onde Galanti pode nos levar, flertando com o minimalismo e a música eletrônica, até chegar em algo quase rock, meio Sonic Youth com a dupla Strange Music.

Sou um tanto suspeito pra falar, mas dou-te a garantia de experimentar essa combinação versátil e um tanto ampla, porém calcada sempre na experimentação sonora. Tudo gravado em casa, com seus computadores pessoais na mais pura vontade de produzir ARTE sem preocupações. Produzimos por que amamos o que fazemos. [[Caras, mim, Delta9, apenas ADOOROOO essas coisas de liberdade criativa...]]
Esta coletânea será lançada oficialmente em CDs 'não piratas' (pirateamos nossa própria obra para tornar acessível ao p´publico, já que uma publicação 'oficial' nesse país é um martírio) pela PIESCES RECORDS (SP) que tomou partido também na divulgação da música experimental.

Espero que gostem de ouvir tanto quanto eu gostei de ter proposto e participado.
(textículo todo manuseado pelo Chatus Imensus)

Esse carinhas são geniais. Aonde mais poderiam ser encontrados?! Por isso ajudo na divulgação...



Fazem parte desse primeiro volume os projetos:

*[Art].Ficial. (SP)
*Ariamar (BH)
*Música das Cinzas (SE)
*Esther Greenwood (SP)
*Kripthesthai (RJ)
*Galanti (SC)
*Strange Music (SP)

Baixe aqui (128 Kbps) ou aqui (256 Kbps)




.

Eleições 2010 - VAMOS MUDAR ESSE PAIS!!

A luta continua, companheiro...



.

Stone the Crows - 1969 - Stone the Crows

Stone the Crows foi uma banda de blus formada em Glasgow no final de 1969.

A banda formada por Maggie Bell foi apresentada a Les Harvey por seu irmão mais velho, Alex Harvey.

Após tocarem juntos no Kinning Park Ramblers, eles se reajuntaram (!!) na banda Power, depois rebatizada para Stone the Crows (em referência a uma expressão australiana/britânica [uaahhuuú] de surpresa ou choque [cagamba!]), pelo empresário do Led Zeppelin, Peter Grant.

Quem-faiz-o-Q:

Maggie Bell, vocais.
Les Harvey, guitarra.
Colin Allen, batera.
James Dewar, baixo.
John McGinnis, teclados.

01 - The Touch Of Your Loving Hand

02 - Raining In Your Heart
03 - Blind Man
04 - Fool On The Hill
05 - I Saw America

LINK



.